quinta-feira, maio 21, 2009

O movimentos dos sem tempo continua!

Até quando continuaremos a aceitar "livremente" a (o)pressão ditada pelo capital? Até quando iremos deixar de viver para que os capitalistas ganaciosos, que também não vivem, pois precisam vigiar o capital e sua reprodução ampliada, tenham realizados suas metas irracionais? O meio ambiente está se manisfestando, mostrando que essa corrida desenfreada pelo lucro está destruindo nosso mundo. A resposta dos capitalistas é continuar a produzir e explorar mais, só que agora de forma mais camuflada através de pseudo campanha pró-sustentabilidade.
A luta por melhores condições de trabalho está restrita à luta pela conservação do emprego, os trabalhadores estão numa armadilha que não deixa saída, a não ser trabalhar mais e mais para se manter empregado.
A saída para este sistema econômico auto-destrutivo está na mudança radical de concepção de mundo, está na aceitação da humildade como regra geral em detrimento do egoísmo. A saída está na produção auto-sustentável, priorizando a produção de bens e serviços úteis e vez da produção de bens supérfluos.
Com a tecnologia atual, este novo mundo é possível com menos esforço do que seria a vinte anos atrás. Atualmente é possível se comunicar quase que instantaneamente com o mundo todo, o que torna possível a proposição de mudanças para quase todos os povos.
Um mundo novo passa pela reeducação dos hábitos consumistas, conscientizando as pessoas de que o consumo de bens de luxo são um desperdício de recursos, que satisfazem alguns e entristecem muitos que não tem o básico.
Podem alegar que isso poderá levar a milhões de pessoas ao desemprego, mas isso não é verdade. Com a diminuição do consumo de bens de luxo aumentará a demanda por tecnologias limpas e produção de bens consumo com responsabilidade social, elevando o número de empregos em áreas ainda não exploradas.
É preciso mostrar o mundo que ser chique é não ser chique como dita a moda, mas sim entender o seu papel no mundo e trabalhar para a sua transformação em um mundo melhor e mais igualitário.